Uma boa dica para esse feriadão é conferir o novo filme de Roman Polanski, O Deus da Carnificina. Calma! Não é mais uma obra monótona sobre ateísmo e cristianismo apesar do que o título sugere. Pelo contrário. O Deus da Carnificina trata de forma bem humorada sobre relações humanas.
                                                                
Nos créditos iniciais, a camera se move vagarosamente até focar de longe um grupo de crianças brincando. Rapidamente a brincadeira se torna briga e abruptamente a camera corta para outra cena: Os pais dessas crianças briguentas surge na residencia de um deles tentando resolver essa situação constrangedora de forma mais civilizada e pacífica possível.
                                                              
Com um texto imensamente criativo - baseado na peça teatral francesa "Le Dieu du Carnage", de Yasmina Reza (que assina o roteiro em parceria de Polanski) -, temos excelentes personagens, construídos com grande atenção aos detalhes. Os relacionamentos são esmiuçados de maneira auspiciosa, uma análise que explana aspirações artísticas, fobias de seres rastejantes, modelos de conduta, ativismos latentes, hipocrisias, qualidades, defeitos, até mesmo o motivo de seus apelidos afetuosos são jogados na mesa (uma das melhores piadas, aliás). Além do texto e dialogos memoráveis o grande destaque vai para o elenco impagável que reúne Cristopher Waltz, Jonh C. Reilley, Kate Winslet e  Jodie Foster como a ora controlada e pacífica, e ora como a  histérica e infeliz Penelope.

                                                            
Trailer:

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2 comentários:

J. BRUNO disse...

Eu também gostei muito do filme, principalmente da acidez do roteiro e das diversas críticas sociais que ele sutilmente faz, isto sem falar das atuações que são formidáveis!

http://sublimeirrealidade.blogspot.com/

Vanessa Santos disse...

@J. BRUNO
Achei tb muito interessante o papel de Jodie Foster como mediadora e diplomata da situação. No final ela mostra quem realmente é. È similar a varios políticos por aí...

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